Os ossos são o principal equipamento natural de sustentação do corpo humano. É a partir dele que conseguimos realizar nossas atividades diárias. Por essa razão, merecem atenção e cuidados desde a juventude, para assim evitar maiores complicações no futuro.
Medidas simples, porém eficazes, seguidas ao longo da vida aumentam a chance de um bem-estar duradouro no futuro. Começando com quatro hábitos básicos: Alimentação, prática de exercícios físicos, exposição ao sol e sono.
Entretanto, para cada faixa etária a recomendação é um pouco mais específica:
Entre os 20 anos, na fase de captação e armazenamento do estoque ósseo, é importante a prática de exercícios físicos regularmente, que preservam a absorção do cálcio pelos ossos e aumentam a resistência no metabolismo do mesmo.
Ter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e sais minerais não é por si só suficiente. Porções ideais de cálcio, matéria-prima mais importante da estrutura óssea também deve ser incluída. Verduras, derivados do leite e carne branca são exemplos desses alimentos que auxiliam na absorção durante a digestão.
Entretanto, essas práticas devem ser mantidas em todas as faixas etárias da vida, pois são as medidas principais de prevenção de problemas ósseos.
Entre os 30 anos, na fase de captação e armazenamento do estoque ósseo, é importante a exposição moderada ao sol, para estimular a produção de vitamina D, em horários adequados – ou pela manhã ou ao final da tarde.
Já o sedentarismo e o fumo, se tornam cada vez maiores inimigos da saúde no passar dos anos. O cigarro, por exemplo, diminui a função da célula responsável pela produção da matriz óssea, criando uma maior dificuldade para fumantes na consolidação de fraturas.
Entre os 40 anos, na fase de manutenção do estoque ósseo, a atenção à qualidade do sono deve ser redobrada, pois é durante esse período que o organismo libera hormônios que auxiliam na captação do cálcio ao osso.
E monitorar o uso de algumas medicações também é importante, o uso de glicocorticoides e anticonvulsivantes específicos, por exemplo, contribui para a perda da qualidade dos ossos. Só devem ser usados sobre prescrição médica.
Já para as mulheres, manter um acompanhamento médico na menopausa é essencial. Principalmente para avaliar a necessidade de se passar por uma reposição hormonal, ou não.
Entre os 50 anos, na fase de diminuição do estoque ósseo, fazer complementações de cálcio e vitamina D é recomendado. Com a vitamina D o cuidado deve ser ainda maior, pois idosos estão sujeitos a deficiência desse componente devido à redução de produção cutânea e estocagem ao longo dos anos.
E é claro, visitas ao médico regularmente para prevenção e rastreamento é essencial. Além de uma checagem anual de exames, entre eles o de densitometria óssea, para a detecção da osteoporose.